Duas importantes forças-tarefa, criadas pela Presidência brasileira no G20 deste ano, estão em andamento: a Mobilização contra as Mudanças Climáticas e a Aliança contra a Fome e a Pobreza, que produzirão suas recomendações ao G20 no primeiro semestre de 2024.

Entendemos que ambas as ambições exigem uma revisão mais profunda do atual modelo global de sistemas alimentares, marcado por uma monotonia de consumo que está ligada a uma monotonia de produção alimentar e vice-versa, trazendo graves efeitos para a saúde pública e o equilíbrio das fronteiras planetárias.

Na verdade, os sistemas alimentares predominantes são caracterizados pela dependência de combustíveis fósseis (como fertilizantes e pesticidas derivados de combustíveis fósseis), uma produção focada em commodities, alimentos industrializados (principalmente ultraprocessados) e pecuária intensiva, resultando em poluição ambiental, perda da biodiversidade e dos problemas sociais e de saúde.

Entendemos que a questão deve ser enfrentada com rigor pelo G20 e que as soluções para enfrentar a monotonia dos sistemas agroalimentares podem e devem vir de experiências bem-sucedidas no Sul Global.

Por isso, o Instituto Comida do Amanhã, a Cátedra Josué de Castro de Sistemas Alimentares, o CEBRAP Sustentabilidade, o INCT - Combate à Fome, o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) e o Instituto Fome Zero serão os anfitriões de um debate internacional sobre a monotonia alimentar e a relação com o referido G20 Task Forces 2024, num evento que decorrerá remotamente, no dia 16 de maio – uma semana antes das reuniões ministeriais do G20, em maio.

Este é um evento online e restrito a convidados, sujeito à lotação. Por isso, é necessária a inscrição prévia no evento.

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